segunda-feira, 26 de maio de 2014

Até quando dura o amor?

Será que você suportaria aquelas crises de estresse? Aqueles dias que simplesmente  o outro não quer papo, só abraços sem palavras.
Será que resistiria aos dias de bobeira, aqueles dias que falamos tanta asneira que chega dar cansaço. Talvez seja uma tentativa de evitar o cansaço da monotonia diária.
Será que agüentaria os dramas, dizendo que não dá atenção depois de um dia todo assistindo filmes, abraçados? Dengos fazem parte.
Será que resistiria aqueles dias que simplesmente o outro não quer abraços, nem grude. Quer dar risada, descontrair. Amor precisa de uma boa pitada de amizade também.
Será que o amor dura quando a rotina toma conta?
Ninguém consegue ser legal, todos os dias. Tentar ser engraçado o tempo todo cansa, tem que ser naturalmente.
Todo mundo tem seus dias de ventania, sombrios, pensativos. 
Todo mundo tem seus dias chuvosos no interior. Aqueles dias que você só quer paz, sossego. Aqueles dias que você quer ficar a sós com você mesmo.

Todo mundo passa por dias em que não está legal. Se alguém for legal todos os dias, desconfie que essa pessoa não estejas sendo totalmente sincera.
Até quando dura o amor?
Dura até os sorrisos acabarem? Ou até as lágrimas secarem e os sorrisos ressurgirem?
Dura até o fim do dia? Ou até o fim da vida?
Dura até o ponto final? Ou até o recomeço de outro parágrafo?
Dura até ter desavenças? Ou enquanto existir o perdão?
Até quando?
Até enquanto for verdadeiro? Será que o verdadeiro acaba?
Até quando é amor?

Será que é realmente amor?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Ser palhaço...

Ser palhaço é algo alem da compreensão dos normais.
É ser um pouco criança, um pouco velho, um pouco jovem, um pouco meia idade.
É ser um pouco de um tudo, é ser o extremo dos sentimentos.
O palhaço é a alegria gratuita.
É o amor sem medida.
É a felicidade de mãos estendidas.
O palhaço é o bem de coração cheio, pronto a esvaziar-se pelos outros.
O palhaço é o equilíbrio não tão bem compreendido.
O palhaço é a tristeza de cortar o coração.
É a cura para o coração partido.
O palhaço é o abraço disponível.
O sorriso escancarado.
O palhaço é o bem de bom coração.
É amor inocente, como de criança.
O palhaço é o respeito, o carinho, a paixão.
O palhaço é só.
É solidão acompanhada.
O palhaço é um sentimento inexplicável.
É o palhaço.

:o)





quarta-feira, 7 de maio de 2014

Acredito que um sorriso pode mudar uma vida!
Acredito que um abraço pode curar!
Acredito que um olhar pode acalmar!
Acredito que o respeito e a humildade podem acabar com qualquer desavença!
Acredito que lágrimas podem tirar a dor, o peso do fardo!
Acredito que o bem existe em todas as pessoas!
Acredito que amor é algo muito maior do que relacionamentos!
Hoje acredito até que somos capazes de amar pessoas que nunca vimos, com amor fraterno!
Acredito que levar a vida com alegria seja a forma mais leve e tranqüila de se viver!
Desejo que essa minha loucura de acreditar em coisas que parecem tão distantes se alastre pelo mundo a fora! E que existam muitos outros tantos loucos como eu!
Mas desejo acima de tudo que a maldade nunca consiga me fazer desacreditar no amor no bem que Deus plantou em mim!

Acredito que Deus não deixará o mal corromper-me as esperanças!



segunda-feira, 14 de abril de 2014

É semana santa, semana de reflexão profunda sobre a caminhada de cristo até o calvário, ou pelo menos era assim antigamente.
Me lembro que quando criança, na quaresma não se podia dançar, morria de medo que crescesse um rabo em mim, os antigos diziam que quem dançasse na quaresma cresceria um rabo. Na quaresma da minha infância, em casa sempre fazíamos uma penitência, 40 dias sem alguma coisa, me lembro bem de uma vez, que prometi ficar 40 dias sem andar de bicicleta, eu amava andar de bicicleta. Não foi nada fácil! Mas cumpri a promessa, afinal era quaresma.
Jamais vou me esquecer da sexta feira santa, onde fazíamos uma longa caminhada matinal, a procissão! Era sagrado!
Levantava cedinho e me arrumava pra poder ir à procissão. Não que era legal, mas era tradição, na verdade eu não gostava de ver aquela encenação onde Jesus sofria, apanhava! Com o coração de criança eu pensava, coitadinho do Jesus. Mas era tradicional e eu esperava ansiosa por aquele dia. Depois que encenavam Jesus morrendo na cruz, o dia parecia morrer, era um dia onde não se podia fazer nada, em casa, nem mesmo a TV era ligada, só se podia refletir. O vento parecia se lamentar, o sol era fraco e embaçado pelas nuvens, era um dia de profunda tristeza para todos.
Quando chegava o sábado a noite. Ah! Que alegria, ir à missa do sábado de aleluia. Vou lhes contar como era essa missa para mim, quando criança. A missa começava triste, sem música, sem alegria, só tristeza, até que o padre anunciava que Jesus ressuscitou, A banda pegava seus instrumentos e era aquela festa, soltavam fogos de artifício, todos ficavam felizes, era então o dia de páscoa. No domingo toda a família se reunia para comemorar aquele dia tão lindo que era a páscoa. Nós ganhávamos ovos de chocolate, afinal é tradição, mas minha mãe sempre disse que a verdadeira páscoa era a ressurreição de Jesus. Assim era em casa todas as quaresmas.

Com o passar do tempo, fui me esquecendo do sentido da páscoa, as festas de páscoa na família já não tinha mais o mesmo sentido da minha infância, aliás, quantas vezes dançamos ainda no sábado, antes da missa da ressurreição. Parece que quando crescemos esquecemos algumas coisas que realmente são importantes, que realmente fazem sentidos. Hoje não vejo mais com os olhos de criança, talvez por isso não compreenda mais o sentido da páscoa. O consumismo é hoje o principal motivo da páscoa, tudo se perdeu no tempo. Porque? Bom, na verdade eu nem sei porque! Talvez a vida corrida já não nos permita parar para refletir, as penitências perderam o sentido, já não cabem mais nesse tempo, ou talvez sejamos nós que não saibamos mais viver. Perdemos a alegria da ressurreição. Onde ela ficou? Na inocência da nossa infância certamente.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Vida, caminho das lamentações.

Ah! Como é reclamão o tal do ser humano.
Reclama da chuva, reclama do sol, do salário, do dia, da pedra no caminho.
Reclama de tudo, o tempo todo.
Parece quase ser uma necessidade de achar algo de errado no dia, na vida.
Se o sol está quente demais, reclama do calor. Chove e ele agradece, mas se continua chovendo, lá vem reclamação.
Reclama que está solteiro, mas se começa a namorar é love love  por algum tempo e então, já procura um defeito no outro para reclamar.
Se namora reclama, se termina? Lá vem reclamações, lamentações pelo fim do namoro.
Vai entender né!
Nunca, nada está bom o suficiente.
Se o salário está pouco, reclama. Se aumenta o salário, pula de alegria, mas no fim do mês tá o individuo lá, se lamentando que ainda está pouco.
O que é suficientemente bom para o ser humano então?
Nada?
O homem está em constante mudança e por isso nunca está contente com as coisas.
Talvez um dia consigam compreender que na verdade a felicidade está no agora. No viver bem hoje.
Talvez se reclamassem menos e fizessem mais viveriam em paz.
Lamentações são pedras que deixamos no caminho propositalmente para tropeçarmos.
Talvez se o homem saísse se sua zona de conforto e buscasse mudanças, veria a vida melhorar.

Afinal, nada sai do lugar sozinho, precisa sempre de um empurrãozinho, de um impulso, de um primeiro passo.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Você é aquilo que me revira por dentro, é um sentimento bom misturado com um não tão bom assim. Você é o oposto, o reverso, o inverso, o que faltava talvez.
Mas de uma maneira estranha, não sei, sinto que meu coração partiu em sua direção, como se você fosse o caminho que ele desejava seguir. Talvez eu nem tenha mais um coração. Amar tem dessas coisas, de se perder por inteiro, de deixar que o próprio coração se vá.
Talvez esse amor me machuque, mas quem liga para feridas quando se está amando. Talvez esse amor me cure, das feridas que o tempo deixou.
Essa coisa de amar tortura, essa coisa de amar é loucura, é a aventura que todos buscam afinal.
 Nunca acreditei em destino, mas por algum motivo você apareceu por aqui, talvez para me ensinar sobre o amor, talvez você estava só passando e meu coração atraiu-se por você e resolveu te buscar.
Onde já se viu! coração sair por aí, deixando a gente de lado em buscar de outro alguém. Talvez esse coração que vivia aqui comigo nem seja meu, talvez trocamos de coração em alguma ocasião que não sei explicar. Agora esse coração aqui te reencontrou, e por fim, na verdade meu coração, o que é meu de verdade, anda mesmo é contigo, a vagar por aí. Sabe-se lá por onde você o levou, ou por onde ele levou você.
Acho que no fim, são os corações que nos levam onde querem, eles é que nos carregam por aí, mas eles sabem bem onde nos levam. Acho até que sempre souberam o caminho que nos levava um ao outro, mas quiseram passear por ai, para nos fazer entender o amor. Para nos fazer perceber que quando se ama o coração se vai, ele segue um alguém que na verdade sempre amou. Quando se ama o coração parte sem nos abandonar.

Ele nos faz encontrar e reencontrar se preciso, o amor que sempre foi nosso, por completo, aquele que nos revira, aquele que é o oposto, o reverso, o inverso e talvez o que nos faltava.

Perdoar não é esquecer o erro de alguém, nem fingir que está tudo bem, nem ignorar por completo alguém.

Mas o que afinal é perdoar?

Perdoar é parar de carregar o peso e as dores que o passado lhe trouxe, perdoar é seguir em frente, é usar o passado como uma lição de vida e não como uma carga a ser carregada.
Perdoar é compreender que o mal feito uma vez não tem remendo, não tem como voltar atrás e concertá-lo. Perdoar é parar de procurar culpados, de se sentir coitado. Perdoar é provar a si mesmo que você é capaz de tocar a vida em frente, de refazê-la.
Perdoar é deixar de colocar aquela mágoa como centro da sua vida, é deixá-la no seu devido lugar, no passado.
Perdoar é limpar a alma dos rancores desnecessários!

Fomos criados para a felicidade, para o bem, para o amor e não para sermos escravos de ressentimentos.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


Você Já parou para pensar como tudo, tudo mesmo, está intimamente ligado à natureza?
Pare para analisar um pouco. Poderia começar dizendo que sem a natureza você não teria o ar para respirar, mas vamos pensar mais simples.
Note uma abelha, isso, uma simples abelha. Ela poliniza as flores, e das flores nascem os frutos. Imagine se todas as abelhas morressem! Muitos frutos deixariam de existir junto com elas, muitos perderiam a qualidade.
Imagine um bosque, ou um local bem arborizado, certamente você já foi a um lugar desses! O ar parece limpar nossos pulmões, é fresco e agradável. Agora lembre-se daqueles dias quentes, infernalmente quentes, que você se sente cozinhando ao andar na rua, ruas essas com pouquíssimas árvores devido as enormes construções da cidade, você anda olhando para os lados à procura de uma sombra para se esconder daquele sol escaldante, o sol parece cozinhar os miolos. Até onde o sol não alcança você sente calor, o vento parece um assopro quente, o ar parece ressecar o nariz, a garganta, parece que o ar daquele lugar não é suficiente. Imagine agora que nesses locais não tivessem árvore alguma, só construções! Chega a dar um calor só de imaginar, não é mesmo? Pois sem árvores nem o vento quente existiria por ali. Assombroso!
Imagine agora um rio, limpo, num lugar fresquinho, onde você pode se refrescar e curtir o dia tranquilamente. Delicioso só de imaginar não é mesmo? Pense na torneira de sua casa, onde você enche sem medo uma grande e bonita jarra de água e coloca na sua linda e moderna geladeira, onde mais tarde degustará uma água fresca e limpa. Como é bom tomar aquele copo de água, geladinho. Acho até que um dos maiores prazeres da vida é matar a sede. Sabe quando você chega em casa, com a garganta seca, com aquela vontade louca de enfiar goela à baixo um copo bem gelado de água. Ah! Como é prazeroso! E os banhos de mangueira deliciosos, naqueles dias quentes? É uma delicia, não é mesmo? Brincar com a molecada usando a água a vontade. Agora imagine que essa água fosse limitada, como se estivesse dentro de uma bacia. E todas as pessoas usassem dela sem limitações, à vontade. Hora ou outra ela iria acabar não é mesmo? Agora imagine que ela acabasse, e você chegasse da rua, onde estava debaixo daquele sol escaldante, com a garganta seca, louco para encher aquele copo de água gelado e mandar goela a baixo, mas não encontrar aquela jarra bonita cheia de água bem gelada para lhe matar a sede. Imagine nos noticiários da TV que cidades de todos os estados estão em racionamento de água, hora se tem água, hora não tem. Desesperador não é?
Agora imagine seu quarto, com um ar condicionado refrescando-o. Que beleza! Agora imagine que a água acabasse! Horas, o que a água tem haver com isso? Pois afinal tem tudo haver! Imagine que a água acabasse, como faríamos para ter energia? Nosso maior gerador de energia é ela, a água. Sem energia como ligaríamos nossas geladeiras, nossas televisões, nossos ar condicionados, como carregaríamos as baterias dos nossos viciantes celulares, como usaríamos o computador e como viveríamos sem nossa tão útil e viciante internet?
Afinal, a natureza é que nos proporciona tudo isso, todos esses prazeres da vida, com tantos outros que poderia citar, mas prolongaria demais esse texto.
A água, as árvores, os pássaros e demais animais, e até mesmo as simples abelhas, são essenciais a vida humana. Sem ela não existiria vida, sem ela nós não existiríamos.
Portanto, lembre-se sempre, que não cuidamos da natureza para ter belas paisagens, nem para ter animaisinhos bonitinhos, nem plantinhas que deixam tudo esteticamente mais bonito. Cuidamos porque sem ela não existiríamos.
Até mesmo os egoístas, que querem o bem só para si, precisam da natureza, afinal o “si” só existe porque a natureza o mantém vivo.
A natureza não precisa de nós, nós é que dependemos dela!
PRESERVE SUA VIDA!! AME-SE!!