segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Ela estava linda, com aquele sorriso largo e olhar sedutor, um vestido soltinho que me convidava à ela.
Ela me contou sobre o dia e me ouviu também, seus lábios me convidavam eu nem disfarcei.
Puxei ela pra mais perto e a encarei, ela me deu um beijo molhado, me fitou com aquele olhar firme me desafiando, eu nem pensei.
A beijei novamente e seu beijo me acendia inteira, ela nem imagina o que faz dentro de mim quando toca meus lábios.
Puxei a alça do vestido delicadamente e beijei seu ombro, ela fechou os olhos e mergulhou em mim.
Minha mão subia sua perna, levantando o vestido, ela me olhou com aquele olhar e sorriu, eu sabia o que ela queria.
Quando me dei conta ela arrancou minha roupa, no mesmo instante eu tirei as dela, éramos dois corpos despidos de pudor e cheios de prazer, nossos olhares se cruzavam, ela sorria com aquele sorriso malicioso, como se pedisse, “vem, me senti, se afoga em mim!”
Era meio de semana, esquecemos dos compromissos por aquele instante, nos entregamos, ela gemia e a cada gemido dela eu a desejava ainda mais. 
O tempo sempre voa quando estou com ela e quando saio eu ainda sinto ela em mim.
Ela vestiu o vestido mas esqueceu a calcinha, de propósito sorriu pra mim, eu já estava vestida pronta pra partir, ela se lançou no meu colo como se implorasse por mim,” fica, tira essa roupa, vamos de novo” e quando eu estava ao ponto de ceder ela riu, ela sabia como me deixar louca.
Ela me levou até a portaria, eu a beijei ali, a encostei na parede, subi minha mão por baixo do seu vestido, e a senti, ela suspirou profundo, o perigo tornou o momento ainda mais excitante.
Ela me levou até meu carro, me beijou e se despediu, me deu um sorriso largo, como se dissesse “passe mais vezes por aqui.”
Ela sabe exatamente como me prender a ela, mas optou por não me manter em cativeiro. 
Ela é uma alma livre e juntas nossa liberdade é ainda maior, ela é onde eu desejo estar, eu sou onde ela deseja estar. Mas  nossas almas seguem seus caminhos, e sempre que podem se cruzam, se entregam, se sentem, se amam, se vivem.






sábado, 2 de setembro de 2017

SEM PUDOR

Eu beijo seus lábio e pressiono sua cintura puxando-a pra mim e seu corpo se entrega, o desejo nos enlaça e o calor do teu corpo me faz estremecer.
Enlaço meus dedos delicadamente em seus cabelos e puxo-os enquanto você suspira se entregando ainda mais, deslizo meus lábios até sua orelha, você percebe minha respiração um pouco ofegante, sinto suas unhas cravando em minha cintura e eu sei que o desejo é mutuo, meus lábios percorrem seu pescoço e nessa hora a única coisa que quero é perder-me em todo a extensão do seu corpo e você consente, porque eu sei que você também quer. Num súbito você puxa minha blusa como quem implora sentir o calor dos corpos se entrelaçando.
Em pouquíssimo tempo estamos despidas e sem pudor algum e isso é delicioso, o calor do teu corpo no meu só me faz desejar ainda mais percorrer todo seu corpo com meus lábios e enquanto puxo sua última peça de roupa, lentamente beijo suas pernas e você se retorce de desejo, estamos só começando.
Meus lábios te saboreiam e isso só me faz querer-te ainda mais, meus lábios sobem delicadamente seu corpo, minhas mão acompanham e eu sinto seu corpo estremecer, olho na direção do seu rosto e vejo um morder de lábio e é quando eu tenho certeza que está entregue, chego novamente aos seus lábios e agora nossos corpos estão nus, colados, quentes, beijo seus lábios enquanto minha mão percorre o caminho de volta e chega até lá, eu te toco, você se perde no beijo, geme, como quem estivesse esperando por aquilo desesperadamente, nossos corpos se movimentam juntos, estou ofegante e você também, seus gemidos me deixam ainda com mais desejo, o prazer aumenta. 
Resolvo descer minha boca até onde está minha mão e quando chego seu corpo se retorce, você morde os lábios, geme. Eu gosto de te ouvir gemendo, seu coração acelerado, sua entrega, você é minha naquele momento, uma pequena fração do prazer.
Você se deita de costa e agora meus lábios percorrem suas costas até sua orelha, eu falo no seu ouvido e você respira fundo, meus dedos te tocam novamente e agora você está totalmente submissa ao prazer e você geme, crava suas unhas no lençol, morde o travesseiro como numa desesperada tentativa de não gritar, e você pede pra continuar, porque está gostoso e nessa hora seu corpo está totalmente sensível e a cada pequeno toque dos meus lábios você suspira fundo e a gente se entrega de corpo e alma, naquele momento somos só eu e você no mundo, numa fração de tempo singular, intensa. 
E quando acaba ainda somos só nós, tentando recuperar o fôlego, você se vira depois de um tempo tentando recuperar suas forças, se encaixa no meu abraço e ali não cabem palavras, porque não há uma palavra para descrever o que aconteceu, somos nós, apenas nós.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Andei pensando muito sobre o amor e paixões nos últimos tempos.
Talvez porque meu pensamento sobre isso ao passar dos anos mudou muito, talvez pela intensidade em que vivi esses sentimentos.
Mas o fato, é que cheguei a uma conclusão, que inclusive, talvez, daqui algum tempo mude.
Porém por hora concluí que o amor é sempre amor, ele nunca deixará de ser, porque o amor é sublime, é perfeito.
O amor pode se transformar ao longo dos anos, mas não deixará de ser amor. Ele poderá tornar-se uma amizade, um carinho, um querer bem, mas jamais deixará de ser amor.
As paixões podem até tornar-se ódio, mas o amor não.
O amor no máximo se tornará uma decepção quando descobrirmos que o “Pra sempre” esperado, não saiu como queríamos, mas não deixará de ser amor.
Você se lembrará dos bons momentos, sentirá saudade boa, pensará no outro com carinho. E isso é amor. É desejar o bem do outro, desejar a felicidade alheia mesmo que ela não seja ao seu lado. Talvez doa quando perceber que você não é mais o motivo do outro sorrir, mas lá no fundo sentirá alívio por saber que ele (a) está bem.

Porque o amor tem mais haver com você despir-se do seu ego, de aceitar que o outro pode ser feliz sem você, de sentir-se feliz pela felicidade de alguém, do que de fato ser “Pra sempre”.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Os fins.


Os fins vão muito além dos pontos finais. Há pontos finais que nos permitem novos parágrafos, mas os fins? Estes não permitem. São o último suspiro.
E lidar com os fins são mais difíceis do que pensamos. Ah! Se a vida viesse com manual de fins, ensinando como agir, como lidar, o que fazer. Mas não, não existe um roteiro para os fins. Eles são inusitados, inesperados e por diversas vezes surpreendentes.
Pra cada um de nós o fim é sentido de maneira diferente, o que nos impede de compreender a dor do outro diante de um fim.
O fim da vida, do amor, da amizade, os fins em sua diversidade. Cada um nos fazem crescer, ou estagnar, depende de como os encaramos. Há fins que são necessários para que ocorram novos começos, novas histórias, novas alegrias e uma nova vida e muitas vezes relutar a um fim, pode torná-lo mais doloroso, mais cruel. Se nem mesmo a vida é para sempre, para que querer tornar um fim eterno? Qual a necessidade de prolongar uma dor? Penso que a vida deve ser na sua maior parte de alegria, sorrisos, afeto e felicidade. A dor é sim necessária, mas não deve ser eterna, não deve tomar tanto tempo assim na nossa existência.
De todos os fins, o que mais me dói é o fim sem adeus, aquele súbito, sem um último olhar, uma última palavra, esses doem, por serem fins sem solução, sem nada que possa amenizá-los. Os outros fins, esses podemos resolver, deixá-los se instalar com um adeus ameno.
Por essas e outras que devemos viver cada instante intensamente, deixar o orgulho de lado, perdoar quantas vezes forem possíveis, amar sem medida, abraçar sem medo, dizer aquilo que por tantas vezes guardamos pra nós por achar clichê ou sensível demais. Os fins não tem solução, mas a história toda antes do fim cabe a nós escrever, reescrever e viver intensamente.
 No fim das contas, os fins, são inevitáveis. Mas as lembranças, essas permanecem até o último fim.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Aparências? Não me parece adequado, não cabe no meu eu, prefiro honestidade, sinceridade. Aparência está lá no final da lista, talvez riscada, de vermelho pra que eu me lembre que não vale a pena. 
Aparências? é a cara da atualidade, parecer, fingir.
Os Eu's morreram para dar lugar as aparências.
De que valem? são tão inúteis, vazias, frágeis, fáceis de quebrar. 
As vezes cansa tantas aparências "bonitas". Tanta alma podre envolvida num belo sorriso, num olhar apagado, num vazio que ecoa.
De que valem os silêncios? Se as mentes estão tão barulhentas, tão confusas, perdidas. Silêncios são torturadores.
Eu olho a minha volta e vejo tanta gente correndo, contra o tempo, em busca de algo que talvez não seja o ideal, que lá no fim, não vai trazer a tão esperada felicidade, até porque, felicidade é algo que se vivência a cada instante, ela não é um pote de ouro no final do arco-íris.
As amizades estampadas em fotos, rostos iluminados por tecnologias, olhares sem sentimento, risadas sem som. 
Amores sem afeto, sem abraços, sem toque, sem beijos, sem suor, sem tempo.
Sexo, banal.
Amizades, duradouras, até o fim da noite.
Vidas conectadas, solitárias.
Corações isolados, funcionando à pilha.
Intolerância, abismos.
Fim.




segunda-feira, 26 de maio de 2014

Até quando dura o amor?

Será que você suportaria aquelas crises de estresse? Aqueles dias que simplesmente  o outro não quer papo, só abraços sem palavras.
Será que resistiria aos dias de bobeira, aqueles dias que falamos tanta asneira que chega dar cansaço. Talvez seja uma tentativa de evitar o cansaço da monotonia diária.
Será que agüentaria os dramas, dizendo que não dá atenção depois de um dia todo assistindo filmes, abraçados? Dengos fazem parte.
Será que resistiria aqueles dias que simplesmente o outro não quer abraços, nem grude. Quer dar risada, descontrair. Amor precisa de uma boa pitada de amizade também.
Será que o amor dura quando a rotina toma conta?
Ninguém consegue ser legal, todos os dias. Tentar ser engraçado o tempo todo cansa, tem que ser naturalmente.
Todo mundo tem seus dias de ventania, sombrios, pensativos. 
Todo mundo tem seus dias chuvosos no interior. Aqueles dias que você só quer paz, sossego. Aqueles dias que você quer ficar a sós com você mesmo.

Todo mundo passa por dias em que não está legal. Se alguém for legal todos os dias, desconfie que essa pessoa não estejas sendo totalmente sincera.
Até quando dura o amor?
Dura até os sorrisos acabarem? Ou até as lágrimas secarem e os sorrisos ressurgirem?
Dura até o fim do dia? Ou até o fim da vida?
Dura até o ponto final? Ou até o recomeço de outro parágrafo?
Dura até ter desavenças? Ou enquanto existir o perdão?
Até quando?
Até enquanto for verdadeiro? Será que o verdadeiro acaba?
Até quando é amor?

Será que é realmente amor?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Ser palhaço...

Ser palhaço é algo alem da compreensão dos normais.
É ser um pouco criança, um pouco velho, um pouco jovem, um pouco meia idade.
É ser um pouco de um tudo, é ser o extremo dos sentimentos.
O palhaço é a alegria gratuita.
É o amor sem medida.
É a felicidade de mãos estendidas.
O palhaço é o bem de coração cheio, pronto a esvaziar-se pelos outros.
O palhaço é o equilíbrio não tão bem compreendido.
O palhaço é a tristeza de cortar o coração.
É a cura para o coração partido.
O palhaço é o abraço disponível.
O sorriso escancarado.
O palhaço é o bem de bom coração.
É amor inocente, como de criança.
O palhaço é o respeito, o carinho, a paixão.
O palhaço é só.
É solidão acompanhada.
O palhaço é um sentimento inexplicável.
É o palhaço.

:o)