Andei pensando muito sobre o amor e paixões nos últimos
tempos.
Talvez porque meu pensamento sobre isso ao passar dos anos
mudou muito, talvez pela intensidade em que vivi esses sentimentos.
Mas o fato, é que cheguei a uma conclusão, que inclusive, talvez,
daqui algum tempo mude.
Porém por hora concluí que o amor é sempre amor, ele nunca
deixará de ser, porque o amor é sublime, é perfeito.
O amor pode se transformar ao longo dos anos, mas não
deixará de ser amor. Ele poderá tornar-se uma amizade, um carinho, um querer
bem, mas jamais deixará de ser amor.
As paixões podem até tornar-se ódio, mas o amor não.
O amor no máximo se tornará uma decepção quando descobrirmos
que o “Pra sempre” esperado, não saiu como queríamos, mas não deixará de ser
amor.
Você se lembrará dos bons momentos, sentirá saudade boa,
pensará no outro com carinho. E isso é amor. É desejar o bem do outro, desejar
a felicidade alheia mesmo que ela não seja ao seu lado. Talvez doa quando
perceber que você não é mais o motivo do outro sorrir, mas lá no fundo sentirá
alívio por saber que ele (a) está bem.
Porque o amor tem mais haver com você despir-se do seu ego,
de aceitar que o outro pode ser feliz sem você, de sentir-se feliz pela
felicidade de alguém, do que de fato ser “Pra sempre”.